Marketing jurídico pode, sim! Desde que com estratégia e ética

Durante muito tempo, o marketing jurídico foi visto como um tabu na advocacia. Muitos advogados ainda acreditam que qualquer forma de divulgação é proibida — e por medo de infringir o Código de Ética da OAB, acabam invisíveis para o mercado.

Mas a verdade é que marketing jurídico pode, sim! Desde que seja feito com estratégia, ética e responsabilidade, ele é uma ferramenta essencial para fortalecer sua autoridade, conquistar a confiança do público e impulsionar seu escritório jurídico de forma sustentável.

Neste conteúdo, você vai entender como advogados podem se posicionar corretamente no ambiente digital, gerar valor com conteúdo e, acima de tudo, respeitar as diretrizes da profissão sem abrir mão da visibilidade.

O que é marketing jurídico — e o que ele não é

Marketing jurídico é posicionamento estratégico com ética. É a construção de uma imagem sólida no mercado por meio de conteúdo informativo, institucional e de valor, que auxilie o público na compreensão de seus direitos, da importância da advocacia e das soluções disponíveis dentro da lei.

Mas atenção:
Marketing jurídico não é panfletagem.
❌ Não é autopromoção, nem promessa de resultado.
❌ Não é anúncio com frases como “ganhe sua causa” ou “os melhores advogados da cidade”.

Tudo o que configura mercantilização da profissão, ou seja, transformar a advocacia em um serviço comercial, é vedado. Mas ser encontrado com clareza, comunicar autoridade e se posicionar de forma estratégica, isso é não apenas permitido — é necessário.

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O que a OAB permite no marketing jurídico?

A OAB atualizou as diretrizes de publicidade por meio do Provimento 205/2021, deixando mais claro o que é permitido na divulgação profissional.

Informações institucionais: Nome do advogado ou do escritório, OAB, áreas de atuação, endereço, e-mail e telefone.
Produção de conteúdo jurídico informativo: Artigos, vídeos e posts que tirem dúvidas ou eduquem o público, sem apelos comerciais.
Site institucional e redes sociais com identidade visual profissional.
Presença digital estratégica: Participar de lives, podcasts, entrevistas e eventos com foco no conhecimento.
Assinatura digital, blog jurídico e boletins informativos.

Ou seja: é permitido ser visto — desde que de forma ética, sem alarde e sem promessas.

Por que advogados precisam fazer marketing jurídico?

Se você não aparece, não é lembrado. E se não é lembrado, dificilmente será contratado.
Hoje, os potenciais clientes:
📍 Procuram por advogados no Google
📍 Verificam perfis no Instagram e LinkedIn
📍 Avaliam a imagem visual, os conteúdos e a clareza das informações

Ou seja, a sua autoridade é julgada antes mesmo de você falar qualquer palavra.

O marketing jurídico te permite:
Ser encontrado por quem precisa do seu serviço
Gerar confiança antes mesmo do primeiro contato
Educar seu público e se tornar referência em sua área de atuação
Construir uma marca jurídica sólida, reconhecível e respeitada

Como fazer marketing jurídico de forma ética e estratégica?

A chave está em não tentar vender, mas sim informar e posicionar. Veja como começar:

Crie um site institucional profissional

Com identidade visual, áreas de atuação, informações claras e um blog com conteúdo educativo.

Esteja presente nas redes sociais

Escolha plataformas como Instagram, LinkedIn e YouTube, e publique conteúdos relevantes para o seu público-alvo.

Produza conteúdo de valor

Escreva sobre dúvidas frequentes, mudanças nas leis, direitos do consumidor, previdência, direito de família, etc. Tudo com linguagem acessível, sem juridiquês excessivo.

Tenha uma identidade visual profissional

Cores, tipografia, logo e padrão visual comunicam muito mais do que se imagina. Seu visual também fala.

Respeite o tom informativo e evite expressões proibidas

Nada de “o melhor”, “especialista em tudo”, “100% de ganho”. Use linguagem objetiva e humana.

Use SEO e estratégia de conteúdo

Otimize seus textos para os mecanismos de busca e organize sua produção de conteúdo com regularidade.

O que evitar no marketing jurídico?

Mesmo com a abertura trazida pelo Provimento 205/2021, ainda há limites importantes que não podem ser ultrapassados:

Captação ativa de clientes (ligação, panfletagem, mensagens privadas)
Anúncios com promessas de resultado
Publicidade em locais impróprios ou de maneira sensacionalista
Uso de expressões como “especialista” sem o título concedido pela OAB
Depoimentos de clientes sem autorização expressa e sem moderação

O marketing jurídico precisa ser feito com equilíbrio, bom senso e estratégia.

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Conclusão

Marketing jurídico pode, sim. E deve!

O que não se pode fazer é transformar o Direito em produto. Mas construir uma imagem forte, acessível, humana e profissional? Isso é o que vai diferenciar você no mercado, fortalecer sua advocacia e atrair os clientes certos — de forma ética, contínua e estratégica.

Na LUION, nós desenvolvemos identidades visuais, estratégias de conteúdo e presença digital para advogados que desejam crescer respeitando a profissão.

Se você quer dar esse passo com segurança, acesse:
www.luion.com

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